Para estar, ou para não estar: ou seja a pergunta:
Se o mais nobre está na mente para sofrer
As tipóias e setas de riqueza ofensiva,
Ou para apoderar-se de braços contra um mar de encrencas,
E por eles da extremidade oposta? Para dado: para sono;
Não mais; e dizer ao lado da soneca que chegamos ao fim
Da angina e das mil trombadas naturais que
recebeu aquela carne em herança, é uma refeição
Para ficar piamente querida. Para dado, para sono;
Para sono: para sonhar aleatoriamente: afirmativo, há a esfregação;
Para dentro disso dormem de morte aqueles sonhos que chegam em maio
Sempre que tivermos embaralhado para fora esta bobina fatal,
Tem que nos dar cafezinho: ali está o respeito
Que aquilo faz calamidade de adeus vida;
Para quem daria a luz aos chicotes e ridiculariza do tempo,
O opressor está errado, o homem orgulhoso existe contumazmente,
As cólicas do amor inferiorizado, o adiamento da lei,
A falta de respeito no escritório e os chutes que
Aquele paciente tira o mérito do desvalorizado,
Quando ele poderia fazer seu calmante por conta própria,
com um grampo pelado? Quem ia querer um urso de mochilas,
Para grunhir e suar por baixo de uma vida vestideira,
Mas que o medo de qualquer coisa segundo a morte,
O campo clandestino desde cuja queimadura
Nenhum passageiro devolve, quebra-cabeças o testamento
E nos deixa um tanto ursinos essas doenças nós temos
Do que mosca para outros nós que não sabemos disso?
É assim que a consciência se comporta todos fazem covardes de nós;
E assim a cor resolvedora do selvagem
Fica foiceada por cima com o pálido molde imaginário,
E companhias de sabugo grande e instante
Com este olhar suas amperagens vão pro vinagre,
E extraviam o nome da ação. --Você é mole agora!
A feira Ofélia! Casulo, dentro de teus porcos-espinhos
Estejam todos meus senos memorizados.

-- Guilherme Sacodelanza,
Presuntinho, Príncipe de Dinamarca
Lei 3, Palco 1A

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