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ATA DA CENTÉSIMA NONAGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DE
ADMINISTRAÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
CAMPINAS. Aos sete dias do mês de junho de dois mil e cinco, às dez
horas, reuniu-se a Câmara de Administração do Conselho Universitário da
Universidade Estadual de Campinas [...] Esteve presente o Conselheiro
Jorge Stolfi, substituindo o Conselheiro Milton Mori. [...] 

[...] 

O Conselheiro GEORGE GERSHON KLEIMAN diz que nos Estados Unidos, a
Universidade de Illinois, quando precisou criar um Centro, recorreu a
um proprietário de uma cadeia de supermercados e o convenceu a
financiar a criação daquele Centro. Então, quando falam que uma
Fundação só dá prêmios, talvez possam convencê-los a mudar essa
política, bem como alguns ricos no Brasil, para começar a contribuir
no apoio à pesquisa ou outra atividade social. Talvez essas
Universidades que conhece tenham órgãos especializados em arrecadar
fundos, normalmente é o Presidente de uma Universidade que recebe o
dinheiro.

O MAGNÍFICO REITOR diz que tramita no Congresso algo que acredita seja
o diferencial, se compararem o Brasil com os Estados Unidos, que é a
possibilidade de descontar essas doações no imposto de renda. Acredita
que no momento que isso for possível no Brasil essas doações têm
grandes chances de aumentarem, porque hoje doação no Brasil é na
acepção exata do termo, não há nenhum incentivo, nenhum estímulo para
que as pessoas coloquem esses recursos na Universidade. [...]

O Conselheiro JORGE STOLFI com a palavra diz que as contribuições que
o Professor Kleiman se referiu dos[*1] Estados Unidos, na sua percepção
têm sido sempre de indivíduos com seus próprios recursos e não das
empresas das quais são proprietários. Percebe que é um engano comum,
que fazem no Brasil de procurar esse tipo de doação nas empresas, pois
acredita que as empresas em geral são muito avarentas, quanto a essa
questão.

[...]

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[*1] deveria ser "nos"

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