2. Projeto de captura e reconstrução tridimensional

As imagens abaixo foram obtidas dentro do projeto de reconstrução de artefatos tridimensionais, financiado pelo CNPq e coordenado pela Profa. Helena na UFF.

Todas as imagens foram obtidas pela Profa. Helena, com uma câmera digital Sony Mavica CD-300 (que grava as fotos diretamente em CDs de 156 MB), com resolução de 2048 por 1536 pixels. As imagens de fragmentos foram tomadas sem flash, com abertura mínima, com focalização automática, sem zoom digital e sem image enhancement. Foi usado o temporizador para reduzir a vibração da câmera. A iluminação foi fornecida por luminárias de mesa comuns com lâmpadas de halogênio de 50W. Todo o equipamento foi adquirido com verbas do CNPq, por cerca de R$ 5.000.

Do Museu Nacional

As imagens abaixo foram obtidas no Museu Nacional (MN), durante contatos iniciais com a Dra. Tânia Lima. Os artefatos datam da época colonial, e foram recuperados em excavações recentes no Palácio Imperial, na cidade do Rio.

Do Instituto de Arqueologia Brasileira

O Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) é uma entidade não-governamental sem fins lucrativos. Sua sede efetiva é o Capão do Bispo, um casarão colonial na cidade do Rio de Janeiro (bairro Del Castilho). Foi lá que a Profa. Helena obteve a maioria das imagens de fragmentos para o projeto de reconstrução. O depósito (e sede oficial) do IAB fica numa fazenda em Vilar dos Teles (perto de Belford Roxo, RJ). Nessa sede a Profa. Helena fotografou algumas peças inteiras, apenas para ilustração.

Onde não houver indicação em contrário, todos fragmentos de cerâmica abaixo são originários do sítio arqueológico pré-cabralino do Caju, perto de Campos, no Rio de Janeiro. Foram excavados há alguns anos por uma equipe do IAB, sob a direção dos Drs. Ondemar Dias e Paulo Seda. No decorrer do projeto, foram fotografados cerca de 400 fragmentos, que representam apenas uma pequena fração do total recuperado nesse sítio.

Segundo o IAB, os artefatos em questão datam aproximadamente do século IX da nossa era, e pertencem à tradição cerâmica Una, encontrada em Minas e no Rio de Janeiro. Pelo menos parte dos fragmentos fotografados provém de urnas funerárias. As urnas eram enterradas de boca para baixo; algumas foram parcialmente descobertas pela erosão e tiveram sua parte exposta danificada, o que explica os "vasos sem fundo" que aparecem em algumas imagens.