O principal é resolver problemas e compreender que a informação nem sempre é numérica, e por isso
existe a necessidade de recorrer a técnicas e ferramentas informáticas de diferente natureza
(simbólica). ( Mark Fox )
A utilização de diferentes linguagens define mesmo períodos da história da I.A., assim consideramos o
período funcional, linguagem LISP e o declarativo, linguagem PROLOG. A linguagem é por excelência
o meio de comunicação de conhecimentos, e ao longo da história da I.A. as de nível mais elevado têm
substituído as mais simplistas e mais próximas do algoritmo.
E realmente o processamento computacional não se pode limitar ao número nem ao algoritmo,
pois para se falar em inteligência e em agentes inteligentes temos de partir do princípio que
eles são capazes de representar e manipular conceitos complexos, descritos através de
estruturas simbólicas.
Um dos últimos desafios com que se tem deparado a I.A. tem sido o da construção de grandes
bases de dados/conhecimentos descritos não em linguagens lógicas mas em linguagens naturais
e em bom senso. Exemplo disto é o Projecto CYC ( Large Common Sense Knowledge Base )
que combina enquadramentos com cálculo de predicados.
Assim, têm-se procurado modelar em termos computacionais o raciocínio humano baseado em argumentos,
apoiando-o computacionalmente com uma componente lógica, assim o computador já não trabalha só
com verdadeiros/falsos mas com conceitos e argumentos.
Este constitui um novo formalismo de representação e a concretização de um dos sonhos mais
antigos da I.A. o raciocínio por bom senso e a possibilidade de raciocínios não monótonos
(não exclusivamente assentes em princípios lógicos).
Têm-se aperfeiçoado as técnicas de programação e hoje cada vez mais próximos do
molde do pensamento humano.
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