Alan Turing propõe o chamado jogo da imitação, segundo o qual, se uma máquina fosse capaz de ganhar, não restariam
as mínimas dúvidas quanto à evidência da existência de máquinas inteligentes (pela imitação dos
comportamentos humanos).
Em 1935 elabora a máquina abstrata, cuja premissa fundamental consistia em fornecer uma descrição rigorosa do
processo automático, refazendo o comportamento do agente humano que a executa. Assim, as teorias de Turing
são de certa forma percursoras dos posteriores sistemas periciais, que procuram imitar os procedimentos dos
peritos humanos assim como a máquina de Turing o procurava fazer.
O maior opositor de Turing foi o neurologista Jefferson que afirmava a impossibilidade de poder reproduzir
as características da mente humana num artefato não biológico.
Mas nesta época o debate era sobretudo teórico e abstrato, pois só com o aparecimento dos primeiros
computadores, depois da segunda guerra mundial, é que as noções de automatismo e inteligência se revolucionaram
tornando possível a sua discussão em torno da modelização da inteligência humana e da construção de autômatos
à imagem do homem.
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