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Scientific Initiation (2001/2002)

Project title: Development of an architecture to simulate the brain distributed and parallel processing.

Advisor: Prof. Antonio Maria Pereira de Resende (UFLA).


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Períodos da Inteligência Artificial

Primeiro | Segundo | Terceiro | Quarto


Primeiro período

O primeiro, chamado de "euforia" ou "período dos profetas" caracterizou-se pelas previsões das "fadas" que se abeiraram do berço da nova ciência, após a criação, em 1956, por Newell e Simon, do primeiro programa de I.A., Logic Theoristic. Este, era capaz de demonstrar teoremas não triviais da lógica matemática, baseando-se na utilização de sistemas simbólicos e na introdução de heurísticas. Dois anos depois, os seus criadores, previu que, no espaço de 10 anos, ou seja, até ao ano de 1968 os computadores seriam campeões de xadrez, comporiam peças musicais, descobririam importantes teoremas matemáticos e demonstrariam teorias no domínio da psicologia. Previsão que, obviamente, não chegou a concretizar-se.

Os primeiros anos da I.A. caracterizam-se pelo debate entre aqueles que achavam oportuno simular a estrutura do cérebro humano e aqueles que, pelo contrário, concentravam o interesse da ciência mais sobre as suas funções do que sobre o seu procedimento.

Neste período, nascem e desenvolvem-se sobretudo programas capazes de jogar damas, xadrez, demonstrar teoremas, ou seja, baseados no estudo do comportamento decisório a par de máquinas, como o perceptron que aprendiam a classificar e distinguir estímulos provenientes do exterior.

A investigação dividia-se então em duas áreas, por um lado, a pesquisa sobre a simulação dos processos cognitivos do ser humano e, por outro, a pesquisa sobre o rendimento, tão eficiente quanto possível, dos programas através de processos 'não humanos'.

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Segundo período

A tradução automática, apressada pela guerra e pela extrema necessidade de informação com rapidez, tinha deixado uma conotação negativa em relação à I.A. que limitaria os progressos neste campo, impedindo-os de ver a luz do dia durante quase 10 anos. A verdade é que, durante este segundo período, as teorizações da I.A. não foram acompanhadas pela evolução da sua técnica que permitiria a sua realização.

Nos anos 60 difundiu-se o interesse pelos programas capazes de compreender a linguagem humana, mas estes programas não respondiam às expectativas dos investigadores, sendo ainda muito limitados e sendo o seu conhecimento fornecido totalmente pelo programador e em linguagens de baixo nível que ainda não permitiam abstrações e que estavam demasiado próximas do algoritmo.

No entanto, estes programas tiveram o mérito de introduzir aquele que seria o pilar das posteriores investigações em I.A.. Estava aberto o caminho para a construção de sistemas capazes de gerir conhecimentos empíricos através das suas representações.

A impossibilidade, causada pelas limitações dos programas da altura em fornecerem representações gerais do mundo sensível, deslocou o interesse da pesquisa no sentido de temas menos ambiciosos e mais ligados a conhecimentos relativos a domínios específicos - sistemas periciais.

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Terceiro período

Em 1969, dá-se o primeiro congresso de I.A. de onde provém a primeira revista sobre este tema, a Artificial Intelligence, abrindo-se deste modo as portas ao terceiro período, o dos sistemas periciais. Estes, também chamados de agentes inteligentes, são programas que possuem um vasto e específico conhecimento sobre um determinado assunto.

Os sistemas periciais pretendem simular o pensamento de um perito humano. O primeiro sistema pericial, o DENDRAL foi criado em 1985 por Edward Feigenbaun.

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Quarto período

O quarto período, é caracterizado pela maturidade da I.A., é o período das redes conexionistas e da cibernética. O conexionismo provém de um modelo inicial de máquina inspirado na rede neurológica humana. Assim, as suas investigações são no sentido de, através do molde dos processos cognitivos do homem, construir autômatos que, à semelhança do sistema neural humano, se encontrem interligados por um conjunto de conexões. Por seu lado, a cibernética, ciência que acabou por ser anexada pela I.A., estuda o modelamento do cérebro humano não podendo assim separar-se dos estudos conexionistas ou dos de I.A., como o estudo dos comportamentos cognitivos.

A aprendizagem computacional constituiu um dos temas principais da pesquisa dos anos 80. Qualquer investigador tinha então como objetivo, fornecer ao programa o 'bom senso' necessário para a compreensão de qualquer conceito.

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